
Não é fácil amar, dar a vida e submeter-se voluntária e involuntariamente a tudo por amor de nossos filhos que são, em verdade, a maior razão e emoção de nossas vidas. '
E quando eles fazem aquelas carinhas de dó, ficamos ainda mais fragilizados e com uma tendência quase que irresistível em atendê-los de pronto ?
Daí surge as mais justificativas e criativas razões para dar aos mesmos – nossos filhos – tudo o que eles querem e pedem... Como exemplo:
- Eu não tive mais eles vão ter.
- Não quero que eles se sintam magoados ou tristes.
Ao vê-los chorando... "Não agüento".
- Entrar nos sites da internet que eles visitam salas de bate papo, comunidades, páginas de relacionamentos (Orkut)... Jamais isso é pura invasão de privacidade.
- Colocá-los de castigo nunca, tenho dó.
- Todos os amiguinhos (as) vão... Então – mesmo não merecendo - eles têm que ir.
- Não posso e não tenho dinheiro para dar aquilo que eles tanto querem, mais nem que tenha que estourar o limite do cartão de crédito... Eles terão.
E outras tantas ações que acreditamos, com nosso comportamento, o de não impor limites, que eles serão crianças, adolescentes, jovens e adultos, mais felizes.
E isso é a maior prova de desamor ou amor inconseqüente que podemos dar aos nossos filhos.
Pois eles mesmos, sem saber, nos pedem esses limites.
Não podemos nos enganar... Dar o não é tão ou mais importante que dar o sim deliberadamente e sem merecimento.
Impor limites e declarar “eu te amo” de outra forma.
Dar responsabilidades – criteriosas - a eles é uma das ferramentas que vão moldar seu caráter para o agora e o futuro. '
E jamais devemos esquecer que - assim como os professores e todo o corpo escolar - somos referências e exemplos na vida deles.
Vivemos num mundo maravilhoso dividido com um mundo de tristezas.
Os promotores desse mundo maravilhoso foram crianças criadas com muito amor e limites.
E os promotores do mundo de tristezas foram crianças criadas como ???
Procure essa resposta dentro de você !!!'
Cecél Garcia - Nem passa pela minha cabeça lhes causar algum trauma por não serem atendidos.