O PAPA BENTO PRECISA DE ÁGUA BENTA *

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Conforme nota expedida pelo Vaticano tivemos a oportunidade de flagrar que o sumo pontífice de Roma o Papa Bento XVI.

Condena os divorciados a viverem na clandestinidade de um relacionamento, que segundo ele, a igreja não reconhece legítimo.

Eu fico pensando da sentença de impossibilitados a viver outra oportunidade de amor lícito, decretada pelo papa.

Como deveriam agir aqueles casais com diferenças crônicas de relacionamento e que só foi possível descobrirem após um período de convívio marital?

Será que a mulher – por ser católica – tem que continuar sendo agredida, muitas vezes na frente de filhos, já traumatizados, ou outro comportamento leviano do marido para responder os argumentos papais?

E os maridos deveriam suportar calados – em nome da igreja católica – traições ou outro comportamento sem amor e respeito por crerem que o catolicismo não lhe perdoaria caso o mesmo se rebele contra.

No que pensam aqueles casais que esperam pelo sonho de realizarem o desejo de casarem-se e constituírem uma nova relação e os frutos vindos dela se serão condenados pela igreja e seus mandatários supremos?

Será que Deus em nome de seu filho o Cristo, quer – como criador da vida e de todos os sentimentos inerentes a ela, principalmente o amor entre um homem e uma mulher, que se amam – que ambos estejam condenados a uma vida de solidão, em razão de continuarem católicos?

Já e passada à hora de a Igreja Católica e seus representantes legais, repensarem sobre seus verdadeiros valores e princípios, isso antes que os charlatões da fé continuem responsáveis pela evasão dos fieis do catolicismo.

Ou será que os verdadeiros responsáveis estão nas instalações nababescas da Santa Sé?

Cecél Garcia