BANCOS & O LUCRATIVO ABSURDO DA VENDA CASADA *

Vivemos, verdadeiramente, num país onde se pode experimentar – muito á contra gosto e sem direito a vômito – todas as formas de injustiças, leviandades, vistas grossas e impunidades imagináveis e possíveis.



Tomemos os bancos como exemplo. Não existe no mundo setor mais lucrativo do que os bancos instalados no Brasil.


E como não bastassem as taxas praticadas sem dó nem piedade, pelos mesmos, temos que suportar – ainda – o crime hediondo mercantil denominado: Venda Casada, também alcunhada de Goela Abaixo.


Que na pratica funciona agredindo sua liberdade enquanto cliente, existem produtos reativos quanto ao que oferecem de ganho real – isso se o cliente for sorteado – em relação ao seu custo de aquisição forçada.


Vide os seguros de vida, embilhetados, títulos de capitalização, fundos e poupanças premiadas e outros que se enriquecem, só o fazem para com os banqueiros e acionistas.


Produtos esses que são empurrados ao cliente, sempre quando o mesmo precisa de um aumento de limite de cheque especial, desconto de titulos, pagamento de cheques sem provisão, temporária, de fundos ou qualquer expediente análogo.


E isso para qualquer cliente pessoa fisica ou juridica já vitimado por 78 impostos existentes.


Pois existem metas ou objetivos a serem cumpridos pelos gerentes, subgerentes e funcionários – inclui-se os terceirizados – que estão amarrados às promoções de carreira dos mesmos e também levando-os a demissão.


Seria interessante que o Sr. Henrique de Campos Meirelles, presidente do Banco Central, disponibiliza-se fiscais para flagrar essas práticas e praticantes.


Fiscais tipo aqueles oficiais de justiça que apreendem os bens desses que foram clientes um dia e que na hora que mais precisavam tornaram-se procurados.


14 dezembro, 2007 as 6:04 pm


Cecél Garcia